terça-feira, 11 de outubro de 2011

CARTA AOS DESANIMADOS


Como resgatar sua fé durante a caminhada cristã


Durante a caminhada da vida há momentos em que as cores passam a alternar apenas entre tons opacos e sombrios. O que antes despertava paixão, agora parece um fardo. O que encantava o coração torna-se um peso. A alegria é substituída pela apatia, o ardor pela dúvida, a disposição pela desesperança.

Há diversas causas para o desânimo profundo, tanto as biológicas quanto as emocionais e espirituais. Há aqueles que perdem o sabor pela vida a partir das tragédias que se abatem sobre seus dias. A perda de um parente, o desemprego que chega, o casamento que se desfez ou o filho que parece não voltar. Outros perdem a alegria devido a gatilhos mais biológicos, de enfermidades físicas prolongadas ou crises de ansiedade, estresse, depressão e síndromes que teimam em permanecer. Há também os que se encontram desanimados pelo próprio distanciamento do Pai. A vida devocional e os assuntos do Alto já não fazem parte de sua rotina. Não há tempo para orar, ler a Palavra ou cultuar a Deus. O resultado, cedo ou tarde, é o sofrimento e o desânimo da alma.

Um dos cenários bíblicos mais angustiantes que aparenta total exaustão e profundo desânimo se passa com Davi. O desfecho foi surpreendente e o que aconteceu com ele pode acontecer conosco.

Davi é um exemplo de inscontância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante Filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi, porém magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus, entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição. Talvez a inconstância tenha sido uma das principais marcas da trajetória deste servo de Deus.

Entre montanhas e vales ele chegou a um dia, dentre tantos, que o tomou por completo e exaustivo desânimo. No retorno de uma cansativa batalha, ele encontrou Ziclague, a cidade que habitava, saqueada e destruída. Todas as mulheres e crianças haviam sido levadas cativas. A cidade era um monturo de cinzas. Seus homens e amigos leais, agora amargurados, falavam em apedrejá-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e esperança vendo suas forças faltarem. Não apenas forças físicas, mas as forças da alma. Talvez tenha sido um dos raros momentos em sua história que ele se enxerga sem ação.

Mas algo inesperado acontece com aquele homem caído. Diz a Palavra que “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”. Esta frase, encontrada no primeiro livro de Samuel, capítulo 30, verso 6, revela-nos uma das mais poderosas ações de Deus na vida de seus filhos: levantar-nos quando tudo parece perdido; abrir o caminho quando não sabemos para onde ir; dar-nos perseverança quando a vontade é parar.

O que mais me intriga é que este “reânimo” veio absolutamente do Senhor, pois não havia ali elementos de esperança. Seu coração fraquejou, seus amigos lhe faltaram, as forças físicas estavam consumidas. Porém, ali, ele “se reanimou no Senhor seu Deus”.

E, reanimado, se levantou. Davi perseguiu os amalequitas com alguns de seus homens, tomou de volta as mulheres e crianças e ainda o despojo que partilhou entre todos. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo Israel.

O reânimo é uma experiência íntima e profunda, que se passa de forma diferente na caminhada de cada um. Se os cenários de nossas vidas são distintos, bem como aquilo que nos abate, a fonte do nosso reânimo é a mesma: o Senhor nosso Deus.

Percebo que os conflitos relacionais e a crítica interpessoal são dois frequentes causadores de profundo abatimento de espírito. Perante estes, muitos gigantes da fé já foram nocauteados e perderam o fôlego. Se é este o seu caso talvez você se sinta, de alguma forma, como Davi naquele dia. Após voltar de uma batalha em que lutou lado a lado com seus homens, e juntos prevaleceram, agora estes falam em apredrejar-lhe. A crítica possui a capacidade de gerar ansiedade crônica na alma humana. Se não for tratada, ela passa a ser o seu último pensamento ao dormir e o primeiro ao acordar. Ela faz o seu coração disparar perante a simples lembrança do comentário que foi lançado contra você. Talvez um dos instrumentos de maior abatimento nas relações humanas seja, justamente, a crítica. Perante ela há uma escolha – infeliz – de alimentar o rancor no coração e jamais se esquecer. Isto o levará a uma trilha na qual você perderá a brandura e o amor. Você não será mais o mesmo. A outra escolha – feliz – é de entregar ao Senhor aquilo que você não pode resolver, responder ou apagar... e descansar. A reação do Alto será a mesma que visitou Moisés no deserto, Elias na caverna e Davi em Ziclague: Deus o reanimará.

É preciso lembrar que o Senhor nos criou com corações ensináveis. Assim, devemos sempre nos lembrar daquilo que nos traz esperança. A esperança cura a alma e prepara o espírito para o que Deus fará. Podemos a cada dia orar pedindo que nossa vida não se torne um poço de ressentimentos, que não fiquemos para sempre caídos, que o desânimo – seja físico, emocional ou espiritual – não nos derrote. Podemos rogar que aquilo que - de forma fantástica - aconteceu com Davi em Ziclague, aconteça também conosco: sermos reanimados pelo Senhor nosso Deus!
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Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual

domingo, 13 de junho de 2010


É impossível darmos uma definição exata sobre Deus. Mas podemos dizer quem Ele é. Existem alguns pontos que quero relatar neste texto, tais como os atributos naturais e os atributos morais de Deus e falar também sobre a Trindade e Triunidade de Deus.
Quero começar falando sobre os atributos de Deus. Segundo o que Langston diz em seu livro, Deus é um espírito pessoal. Ele tem os poderes essenciais a um espírito, que são: pensar, querer e sentir. Mas devemos saber que os atributos não são Deus em si, mas são os modos e a qualidades Dele. Deus tem existência própria. Ele tem a vida em Si mesmo e não depende de nada para existir ou continuar existindo. Ele é eterno, tem em si mesmo a fonte de vida. Os atributos de Deus se acham manifestos em Jesus e é sobre esses atributos que quero falar agora. Podemos classificar os atributos de Deus em dois modos: Naturais e Morais.
Os Atributos Naturais é divido em seis, são eles: Onipresença, Onisciência, Onipotência, Infinidade e Imutabilidade.
A Onipresença, muitos acham que significa que Deus está em todo lugar ao mesmo tempo e que está em tudo. No livro de Langston diz que não podemos comparar Deus como matéria. Não podemos afirmar que Deus está presente em toda parte. Como Deus é espírito, Ele não ocupa qualquer tipo de lugar no espaço. Eu concordo com essa visão de Langston, pois elimina qualquer pensamento que Deus precisaria se mover para ir a determinado lugar. Só a matéria ocupa espaço.
“A verdadeira idéia da onipresença de Deus é que Ele age com a mesma facilidade com que pensa e quer, porque para Deus não há espaço nem tempo”, ou seja, Deus não precisa se mover para fazer qualquer coisa. Vemos esse atributo incrustado em Jesus. Quando o centurião foi até Jesus pedindo que curasse o seu servo, Jesus não precisou ir até a presença do servo para curá-lo, bastou uma palavra de onde Ele estava. Daí temos a idéia da onipresença de Deus. Deus está em todo lugar que necessita Dele. Ele presencia tudo. Não há limites de espaço para Deus. O pensamento em que Deus está em tudo é um pensamento panteísta. Se fosse assim tudo seria santo, todas as coisas/objetos.
A Onisciência é o conhecimento profundo de Deus sobre tudo. Enquanto na onipresença Deus presencia tudo, na onisciência não há o desconhecido. Nada para Deus é novidade, pois tudo Ele já conhecia mesmo antes de criado pelo homem. Em Mateus 6.8 diz que: “Porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. Deus sabe de tudo sobre a pessoa. Tanto o passado como o presente e o futuro. Enquanto o homem só lembra, em parte, do passado e do presente, Deus sabe de todo o passado, o presente e já sabe tudo o que irá acontecer no futuro.

A Onipotência pode dividir em dois: Moral e o Físico. Moral porque Deus tem o poder de não praticar o mal, e praticar todo o bem que deseja. Para o homem é muito difícil praticar o bem. Para Deus não, pois praticar o bem é o desejo do coração de Deus. Físico porque Deus tem o poder sobre todas as coisas, pois Ele é o criador de todas as coisas.
A Unidade é o mais simples, pois é só juntar todos os outros citados acima. Pois Deus é o único que se manifesta em diferentes modos.
A Imutabilidade significa que em Deus não há nenhuma mudança. Tiago 1.17 diz que: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em Quem não há mudança nem sombra de variação”. Deus nunca muda de atitude ou opinião ou natureza.
Esses foram os atributos naturais de Deus que representam as diferentes maneiras das atividades de Deus. Agora falaremos dos atributos morais que representam as qualidades do caráter de Deus e podemos dividir em três, são eles: Santidade, Justiça e o Amor.
“Santidade é a plenitude gloriosa da excelência moral de Deus”. A santidade, em relação a Deus, é a perfeita bondade, é a soma de todas as qualidades morais. Deus é santo no seu caráter e nas suas atitudes. Deus nos criou para que fossemos santos. Deus exige que sejamos santos, mas o homem não pode ser santo como Deus. Deixamos de ser santo quando pecamos, pois a santidade de Deus é totalmente contraria ao pecado. O pecado nos afasta de Deus e conseqüentemente do sua santidade.
A Justiça de Deus é justa. Pois sua justiça é fazer o que é direito conforme o seu caráter que é santo. Conseqüentemente,, essa santidade, torna a justiça de Deus punitiva para aquele que o resiste, para os que andam no pecado. Deus é justo e reto. Da o fim merecido para cada um sendo ele justo e ímpio.
O Amor é o mais perfeito atributo de Deus, pois Ele ama sem nenhuma condição. João 3.16 expressa todo esse amor para com todos. Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Deus se deu em amor e espera que nos entreguemos em amor a Ele também.
Ou seja, os atributos são as qualidades e os modos de Deus de se relacionar com a sua criação. E existem as diferentes maneiras e Deus se manifestar que conhecemos na sua Trindade e Triunidade que é sobre o que vamos falar agora.


A trindade é a tríplice manifestação de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. “Há em Deus três personalidades distintas e divinas, sendo uma igual à outra quanto à natureza. No entanto, não há três deuses. Deus é um só”. A manifestação de Deus como Pai é através do seu amor incondicional. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu...”. Não há amor maior que esse. A manifestação de Deus como Filho é através da redenção, de Jesus. Ele se entregou por nós. Pagou nossos pecados com o seu sangue. É aquele que advoga em nosso favor. Aquele que se entregou por nós. A manifestação de Deus como Espírito Santo é através do convencimento do juízo e do pecado. Deus usa o homem para nos transmitir a sua palavra, mas quem convence é o Espírito Santo. É Ele que nos mostra o que é certo e errado. É aquele que intercede por nós com gemidos inexprimíveis. A trindade é de difícil compreensão, pois para nós é impossível entender que um pode ser três. Na nossa concepção humana é impossível entendermos.
Por causa da Trindade foi feito um estudo que acabou definindo a Triunidade. A Triunidade é o modo da existência de Deus. A sua essência. Como foi dito, Deus é um só (Triunidade) mas manifesto em três (Trindade).
Então, podemos perceber que não há nenhum Deus como o nosso Deus pois Ele é único. Ele busca de diversas formas para se comunicar conosco. Através da sua criação, através do seu amor incondicional, do seu Santo Amor.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A Excelência na música


São várias as maneiras pelas quais nós rendemos louvor a Deus. Pode ser por meio de nossas atitudes, pela maneira que tratamos e cuidamos das pessoas, por meio da dança, da música, entre outros. Não importa seu estilo, o importante é que sejamos verdadeiros adoradores, pois somente estes adorarão a Deus em espírito e em verdade. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (Jo 4.23).

Quero mostrar aqui meus questionamentos do que seja a excelência no que diz respeito a louvar a Deus com a música. Não quero trazer discussões e sim reflexões. Uma vez que não nos cabe julgar, mas sim fazermos a nossa parte.

Excelência segundo o dicionário Michaelis significa: “Qualidade de excelente; Superioridade de qualidade”. Mas será que isso têm sido uma realidade dentro de nossas igrejas?

A música cristã deu uma alavancada de uns tempos para cá. Para mim isto é algo que nasceu no coração do próprio Deus e que por ele tem se tornado algo cada vez mais possível de ser realizado. Hoje em dia há menos preconceito em relação a música evangélica do que há tempos atrás. Isso por que as igrejas têm acreditado e investido muito mais em seus levitas. Não podemos esquecer que é visível que Deus está restaurando as artes para que estas sejam utilizadas para o louvor de sua glória. Hoje as pessoas dançam para Deus, em seus diversos estilos, assim como cantam. Elas usam de seus dons na arte da pintura, esculturas e por aí vai.

Mas voltando para a música, creio esta transformação têm sido altamente positiva. Temos no momento atual diversos estilos musicais, o que torna possível evangelizar e alcançar um maior número de pessoas. Mas isso não quer dizer que devemos nos acomodar. Há muito o que melhorar e fazer. Por isso considero a excelência algo importantíssimo.

É importante ressaltar que a excelência não está ligada somente a busca da perfeição ao tocar os instrumentos ou ao cantar. Ela também está ligada ao relacionamento que temos com Deus.

Um instrumentista, um cantor tem que estudar. Aperfeiçoar a técnica é fundamental pois a qualidade conta e muito. Ou será que o mundo não se preocupa com isso? A gente sabe que a realidade é outra. O mundo tem investido cada vez mais em qualidade e aperfeiçoamento. Não é à toa que seus artistas conseguem levar para seus shows milhões de pessoas. Agora imagine isso revertido par a glória de Deus? Temos que atrair as pessoas para ouvir do amor de Deus e para isso devemos utilizar os dons, meios e as estratégias que Deus nos deu. E é claro da melhor forma possível. Então galera vamos investir! Mãos a obra. Estudem!

Por outro lado, precisamos refletir. Se só a excelência musical contasse, não seriam os grupos evangélicos como qualquer banda do mundo? A nossa diferença está em Deus. Temos o Espírito Santo de Deus em nós. E é dele que as pessoas precisam e admitindo ou não, estão sedentas.

O diferencial está em ao invés de cantarmos nossas próprias canções, cantarmos as músicas que nasceram de Deus. Que foram inspiradas por ele. Por isso, o músico cristão deve buscar também a excelência espiritual. Quanto maior for seu relacionamento com Deus, mais conhecimento do Senhor você poderá doar aos irmãos que receberem suas ministrações. Mais a vontade estará o Espírito Santo para agir no meio do povo. Mais perto das pessoas conseguiremos chegar, pois se Deus é quem planta em nossos corações as mensagem que ele quer passar, as vidas sedentas serão alcançadas com muito mais rapidez. Tudo flui quando deixamos Deus agir e nos entregamos a sua disposição.

Louvar com excelência espiritual e física é importantíssimo para quem deseja fazer um bom trabalho.

Sei que muitas vezes buscar a excelência física é difícil. Enfrentamos problemas financeiros, entre outros, mas não desista. Se não tem como investir no momento, persevere. O importante é correr atrás. Não seja orgulhoso, se não sabe como fazer peça ajuda enquanto não dá para buscar ajuda especializada. Mas é certo que sempre haverá alguém por perto com mais conhecimento que você que poderá lhe auxiliar. No quesito excelência espiritual, pense que Deus está acessível a qualquer hora. Você precisa somente desprender um pouco mais de tempo e qualidade em seu ralacionamento com ele.

Que Deus possa capacitar os levitas desta nova geração mais e mais em sua técnica e em suas vidas espirituais.

Que Deus abençoe a todos e até a próxima.

Por Vanessa Freitas
redacao@lagoinha.com

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Quem é Deus e sua manifestação à humanidade?



Quem é Deus? Uma pergunta muitas vezes difícil de responder, mas, ao mesmo tempo, fácil. Difícil por que não conseguimos defini-Lo com exatidão. Não obstante, com certa facilidade, podemos dizer que Deus é Amor.
Antes de tudo, Ele já estava lá, pois tudo foi criado por Ele, por meio Dele e para Ele. Deus é o Ser Supremo que nos guia e nos ensina a caminhar. E, segundo a Bíblia, podemos definir Deus como Espírito (João 4.24).
Entretanto, mesmo assim, fica vago. Pois Ele é além disso.
É difícil buscar qualquer definição sobre Deus, porque estaríamos limitando-O. Como diz uma canção: “Grande, tão grande, alto, tão alto! Fundo, profundo, é maior que o mundo/ Mas é pequeno, cabe lá dentro/ Do coração de quem se entrega ao Salvador.”
Deus é Soberano. A sua vontade prevalece em todos os aspectos, mas, mesmo assim, Ele nos dá a oportunidade de escolher seguir a Sua vontade ou não. Deus poderia intervir, sim, em qualquer situação da nossa vida, mas Ele quer que nós escolhamos a Sua vontade. Por muitas vezes, contudo, escolhemos seguir a nossa própria, e esquecemo-nos de qual seria a vontade Deus, que é sempre boa, perfeita e agradável.
Deus é amor (1 Jo 4.8), além de tudo que façamos no presente ou escolhamos para o futuro, mesmo que não esteja na vontade Dele. Mesmo assim, Ele nos ama. O amor de Deus supera toda e qualquer adversidade, todo e qualquer confronto com Ele.
Uma das definições sobre o amor de Deus é que o “Amor é a perfeição em que é movido eternamente à sua própria comunicação”. Ou seja, a própria comunicação de Deus é o Amor. É a perfeição onde Ele se comunica com a sua criação.
A Bíblia descreve Deus em Dt. 32.4, dizendo: “Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele”. Deus é justo. Deus é fiel para com aqueles que o amam.
Deus está acima de tudo e de todos e sem Ele nada pode existir.
Na verdade, embora nos esforcemos, tentar falar sobre Deus é quase que impossível por palavras, pois tentamos defini-Lo de algum modo e nunca, ou quase nunca, conseguimos. Pois como já foi dito, Deus é ilimitado e, a partir do momento que tentamos dar-lhe uma definição, estaremos limitando-o. Pois toda definição é limitadora.
Todavia, também é possível falar sobre Deus a partir das suas manifestações.
Primeiro, podemos falar que Deus amou – e ama – tanto a sua criação, que deu seu Único Filho em nosso favor. Essa demonstração de amor para conosco é maravilhosa. Algo longe do nosso pensamento e, talvez, longe de nossas atitudes. Desde então, Deus vem se mostrando para a Sua criação, mas a Sua criação muitas vezes não O vê.
Deus tem se mostrado nos mínimos detalhes, tal como numa simples resposta de oração. Esse foi um dos motivos o fez dar Seu Único Filho, para que nós tivéssemos livre acesso a Ele. Deus se relaciona hoje diretamente conosco através do seu Filho Jesus. Mas só percebemos se O recebermos.
Outra grande manifestação de Deus é a Sua graça. Mesmo não merecendo tanto amor, Ele nos ama. Mesmo não merecendo ter esse livre acesso, Ele nos deu. Muitas pessoas não perceberam esse tão grande amor, porque ainda não deram a liberdade para Deus demonstrar que amor é esse. Pois, a todo momento, Ele se faz presente, mas muitas vezes, nós não O percebemos pois estamos ocupados com alguma coisa.
Mesmo assim, continuamente, Ele tenta chamar a nossa atenção, dizendo que Ele está presente, sim, e que quer nos ajudar.
Hoje podemos ver a manifestação de Deus em nossas vidas através do simples olhar de uma pessoa; através da cura de algo que achávamos impossível de ser curado; através da provisão do que achávamos que não iríamos conseguir; através da benção do relacionamento, seja com a(o) esposa(o), noiva(o), namorada(o), com os amigos ou com os familiares.
Só o amor é que liga os homens ao cósmico, e que tudo governa e fecunda, pois amar é expressar a Deus! É o próprio Deus! "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (I Jo 4.8). Como Deus é amor, a maior manifestação Dele para com a humanidade, portanto, é o Seu próprio amor. Deus ama os pecadores através da sua misericórdia, da sua graça.
De todos os mandamentos dados na Bíblia o maior de todos é o Amor. Então, a manifestação do amor de Deus é a maior manifestação que pode ser feita por Ele para com a humanidade.
Para mim, diga-se mais uma vez, Deus é amor e a sua maior manifestação é o próprio amor de Deus.
Em pesquisas para a construção do presente texto, encontrei a seguinte definição de amor: “O amor é o mais puro de todos os sentimentos, algo superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades e virtude da alma; é a doçura da bondade e a leveza da caridade expressa na alegria de doar-se sem medidas e sem interesses próprios; é a manifestação serena da alma com tal força que nos eleva acima da matéria, unindo todos os seres e despertando em nós felicidades íntimas que se afastam extraordinariamente de todos os prazeres terrestres; que nos ascendendo às alturas celestiais e nos aproxima de Deus!”
Então, que venhamos entender essa maravilhosa manifestação que é o amor de Deus. Que venhamos conhecer o Deus de amor. E, assim, possamos experimentar da maravilhosa graça do Senhor e da Sua bondosa misericórdia. Porque, somente desse modo, podemos perceber o quanto Deus nos ama e o quanto Ele quer fazer em nosso favor.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A força do compromisso




Participar dos ensaios não é cumprir formalidade, é honrar o compromisso assumido, parte fundamental para o êxito pretendido

Recentemente, conversei com o líder de um ministério de dança sobre a falta de compromisso das pessoas com relação à obra de Deus. Ele me falou das lutas que eles têm enfrentado devido ao excesso de faltas nos ensaios do grupo. Dor de cabeça, dor no pé, mal estar repentino, visita a casa de parentes e tantas outras desculpas tentam justificar as constantes faltas. E isso impede a excelência do trabalho que deve ser feito sob unção e temor de Deus, primeiramente para ele e depois para a edificação da Igreja.

Essa conversa me fez pensar no quanto as pessoas estão deixando a desejar na obra do Senhor. Tudo é motivo para faltar – estudos, festas, família, dinheiro... É claro que não podemos julgar as pessoas, mas como participantes da obra do Senhor sabemos que existem aqueles que criam situações inimigináveis e até ilárias para faltar. Mal sabem eles que os ensaios, por mais cansativos que sejam, são importantes para o aprimoramento, a unidade e o crescimento do grupo – seja ele de dança, louvor, teatro etc.

Infelizmente, muitos agem como “fogo de palha” na obra de Deus. Vão nos primeiros ensaios, falam que “vão fazer e acontecer”, mas depois começam a criar situações diversas para faltar. Quando, na verdade, seria muito mais simples falar a verdade ou dar lugar para outras pessoas que têm compromisso com as coisas de Deus.

O compromisso é a marca registrada do crente. É como se fosse o “selo de qualidade” dele. Por isso, ao assumir o compromisso de participar de algo, a pessoa deve fazer o possível para cumpri-lo, caso contrário, as coisas começam a desandar. Ensaiar é preciso. Faltar, só se houver realmente necessidade.

É comum as pessoas aceitarem facilmente o convite para uma festa ou um passeio, mas quando o assunto é igreja não têm a mesma disponibilidade. Inventam desculpas e colocam tudo acima da igreja, ou devo dizer de Deus, claro. Pois não é para ele o nosso trabalho ou ele é um mero expectador da nossa vida que sempre fica em segundo lugar?

Neste sentido o líder precisa ser amoroso, mas firme. Não se faz nada para Deus com desleixo. Então, impor regras e exigir o cumprimento delas é o mínimo que se deve cobrar. Quem não quiser se submeter também não deve participar. Deus exige primícias e não sobras.

As dicas a seguir são para líderes e liderados. Não é uma receita pronta, mas informações que vão ajudar os líderes a aprimorar o ambiente dos ensaios e motivar os liderados a participar deles.

Para o líder
Saia da rotina. Faça de cada ensaio uma oportunidade para que os liderados cresçam espiritual e teoricamente.

Vez ou outra faça uma confraternização entre os membros do grupo.

Mude o local dos ensaios, sempre que possível, é claro. Por exemplo, se for um grupo de dança ou teatro, ensaie um dia ao ar livre, leve-os a um lugar especial.

Mostre sua autoridade como líder, coloque regras no grupo, não permita que os componentes façam o que quiserem ou faltem quando acharem que devem faltar.

Não seja um líder autoritário, isto é, mandão, que não ouve os liderados, que é grosso ao falar, prepotente e que acha que só a opinião dele é que conta. Um líder que age assim, “espanta” os seus liderados.

Saia da mesmice. Utilize vídeos, DVDs, realize palestras, convide pessoas para falarem a respeito da área com a qual vocês estão trabalhando. Se for um grupo de louvor, por exemplo, chame alguém para dar um palestra interessante ao grupo.

Saiba perceber quando o liderado é tímido. Trabalhe com esse liderado de forma especial, incentivando-o. Não aceite piadinhas de mau gosto ou falas desmotivantes do tipo: “Esse aí nunca vai conseguir!”. Esse tipo de frase, faz com que muitos se sintam incapazes e não queiram mais voltar aos ensaios.

Para o liderado
Lembre-se: é por meio dos ensaios que se aprimora tanto a parte espiritual quanto a técnica.

Faltar em demasia e sem necessidade interrompe esse aprimoramento. Isso será ruim para você mesmo.

Se você fosse o líder, certamente não gostaria que os seus liderados faltassem sem uma justificativa convincente. Então, não aja da mesma forma.

Seja participante e pergunte sempre que não souber de algo ou quando não entendeu. Caso não queira interromper o ensaio, pergunte ao final do mesmo.

Não seja um liderado “problema”, aquele que vive faltando, que não tem compromisso com Deus e com o seu líder e faz o que quer. Lembre-se: Deus tudo vê e um dia a “casa cai”.

Bem, ficam aí essas dicas. Espero que a partir de hoje, você tome uma posição, em primeiro lugar com Deus, e depois com o seu líder. Comece agora mesmo a mudar de atitude. Como? Indo ao ensaio!

Ana Paula Costa
Da Redação Lagoinha.com
redacao@lagoinha.com

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Prêmio Dardos


O meu blog O Simples Evangelho de Cristo recebeu hoje uma indicação para o Prêmio Dardos.

Pode parecer coisa pouca, mas é um prêmio merecido por mim, por você, e por todos que acessam, participam, e colaboram de alguma forma para a melhor utilização desse nosso espaço. Parabéns pra nós!!! Vamos continuar melhorando sempre, com fé em Deus.

Recebi este selo do blog de um amigo e parceiro que conheci através desse mesmo espaço: o blog UMAP - VCA, que agradeço com muito carinho.

O que é:

O "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.
Regras:
1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.
“Eu recebi este selo do __________________ do blog _______________ qual agradeço o carinho.”
2. Você terá que oferecer o prêmio para 10 blogs que são merecedores deste prêmio. E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação.
Assista. Impactante