domingo, 13 de junho de 2010


É impossível darmos uma definição exata sobre Deus. Mas podemos dizer quem Ele é. Existem alguns pontos que quero relatar neste texto, tais como os atributos naturais e os atributos morais de Deus e falar também sobre a Trindade e Triunidade de Deus.
Quero começar falando sobre os atributos de Deus. Segundo o que Langston diz em seu livro, Deus é um espírito pessoal. Ele tem os poderes essenciais a um espírito, que são: pensar, querer e sentir. Mas devemos saber que os atributos não são Deus em si, mas são os modos e a qualidades Dele. Deus tem existência própria. Ele tem a vida em Si mesmo e não depende de nada para existir ou continuar existindo. Ele é eterno, tem em si mesmo a fonte de vida. Os atributos de Deus se acham manifestos em Jesus e é sobre esses atributos que quero falar agora. Podemos classificar os atributos de Deus em dois modos: Naturais e Morais.
Os Atributos Naturais é divido em seis, são eles: Onipresença, Onisciência, Onipotência, Infinidade e Imutabilidade.
A Onipresença, muitos acham que significa que Deus está em todo lugar ao mesmo tempo e que está em tudo. No livro de Langston diz que não podemos comparar Deus como matéria. Não podemos afirmar que Deus está presente em toda parte. Como Deus é espírito, Ele não ocupa qualquer tipo de lugar no espaço. Eu concordo com essa visão de Langston, pois elimina qualquer pensamento que Deus precisaria se mover para ir a determinado lugar. Só a matéria ocupa espaço.
“A verdadeira idéia da onipresença de Deus é que Ele age com a mesma facilidade com que pensa e quer, porque para Deus não há espaço nem tempo”, ou seja, Deus não precisa se mover para fazer qualquer coisa. Vemos esse atributo incrustado em Jesus. Quando o centurião foi até Jesus pedindo que curasse o seu servo, Jesus não precisou ir até a presença do servo para curá-lo, bastou uma palavra de onde Ele estava. Daí temos a idéia da onipresença de Deus. Deus está em todo lugar que necessita Dele. Ele presencia tudo. Não há limites de espaço para Deus. O pensamento em que Deus está em tudo é um pensamento panteísta. Se fosse assim tudo seria santo, todas as coisas/objetos.
A Onisciência é o conhecimento profundo de Deus sobre tudo. Enquanto na onipresença Deus presencia tudo, na onisciência não há o desconhecido. Nada para Deus é novidade, pois tudo Ele já conhecia mesmo antes de criado pelo homem. Em Mateus 6.8 diz que: “Porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. Deus sabe de tudo sobre a pessoa. Tanto o passado como o presente e o futuro. Enquanto o homem só lembra, em parte, do passado e do presente, Deus sabe de todo o passado, o presente e já sabe tudo o que irá acontecer no futuro.

A Onipotência pode dividir em dois: Moral e o Físico. Moral porque Deus tem o poder de não praticar o mal, e praticar todo o bem que deseja. Para o homem é muito difícil praticar o bem. Para Deus não, pois praticar o bem é o desejo do coração de Deus. Físico porque Deus tem o poder sobre todas as coisas, pois Ele é o criador de todas as coisas.
A Unidade é o mais simples, pois é só juntar todos os outros citados acima. Pois Deus é o único que se manifesta em diferentes modos.
A Imutabilidade significa que em Deus não há nenhuma mudança. Tiago 1.17 diz que: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em Quem não há mudança nem sombra de variação”. Deus nunca muda de atitude ou opinião ou natureza.
Esses foram os atributos naturais de Deus que representam as diferentes maneiras das atividades de Deus. Agora falaremos dos atributos morais que representam as qualidades do caráter de Deus e podemos dividir em três, são eles: Santidade, Justiça e o Amor.
“Santidade é a plenitude gloriosa da excelência moral de Deus”. A santidade, em relação a Deus, é a perfeita bondade, é a soma de todas as qualidades morais. Deus é santo no seu caráter e nas suas atitudes. Deus nos criou para que fossemos santos. Deus exige que sejamos santos, mas o homem não pode ser santo como Deus. Deixamos de ser santo quando pecamos, pois a santidade de Deus é totalmente contraria ao pecado. O pecado nos afasta de Deus e conseqüentemente do sua santidade.
A Justiça de Deus é justa. Pois sua justiça é fazer o que é direito conforme o seu caráter que é santo. Conseqüentemente,, essa santidade, torna a justiça de Deus punitiva para aquele que o resiste, para os que andam no pecado. Deus é justo e reto. Da o fim merecido para cada um sendo ele justo e ímpio.
O Amor é o mais perfeito atributo de Deus, pois Ele ama sem nenhuma condição. João 3.16 expressa todo esse amor para com todos. Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Deus se deu em amor e espera que nos entreguemos em amor a Ele também.
Ou seja, os atributos são as qualidades e os modos de Deus de se relacionar com a sua criação. E existem as diferentes maneiras e Deus se manifestar que conhecemos na sua Trindade e Triunidade que é sobre o que vamos falar agora.


A trindade é a tríplice manifestação de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. “Há em Deus três personalidades distintas e divinas, sendo uma igual à outra quanto à natureza. No entanto, não há três deuses. Deus é um só”. A manifestação de Deus como Pai é através do seu amor incondicional. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu...”. Não há amor maior que esse. A manifestação de Deus como Filho é através da redenção, de Jesus. Ele se entregou por nós. Pagou nossos pecados com o seu sangue. É aquele que advoga em nosso favor. Aquele que se entregou por nós. A manifestação de Deus como Espírito Santo é através do convencimento do juízo e do pecado. Deus usa o homem para nos transmitir a sua palavra, mas quem convence é o Espírito Santo. É Ele que nos mostra o que é certo e errado. É aquele que intercede por nós com gemidos inexprimíveis. A trindade é de difícil compreensão, pois para nós é impossível entender que um pode ser três. Na nossa concepção humana é impossível entendermos.
Por causa da Trindade foi feito um estudo que acabou definindo a Triunidade. A Triunidade é o modo da existência de Deus. A sua essência. Como foi dito, Deus é um só (Triunidade) mas manifesto em três (Trindade).
Então, podemos perceber que não há nenhum Deus como o nosso Deus pois Ele é único. Ele busca de diversas formas para se comunicar conosco. Através da sua criação, através do seu amor incondicional, do seu Santo Amor.

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